Entrevista com o Rev. Reinaldo Araújo Silva do campo de Barro Alto – GO

 

Revista Ação Missionária: Aonde está?

Minha esposa, Vania Noronha Silva, e eu, chegamos em Barro Alto em Fevereiro de 2015. Barro Alto, fica ao norte de Goiás, distante três horas de Goiânia e duas horas e meia de Brasília. Chegamos com duas incumbências principais: Desenvolver o trabalho preparando o caminho para a transferência da igreja para o Presbitério Lago Serra da Mesa (PLSM). A transferência para o Presbitério já está a pleno vapor e acontecerá agora em dezembro de 2017.

Nossa segunda incumbência é o desenvolvimento ou a revitalização do trabalho em si. Para isso, temos trabalhado na evangelização nos lares, visita à zona rural, onde também moram alguns membros da igreja. Atualmente estou desenvolvendo Capelania Escolar. Esse trabalho consiste em palestras em três escolas da cidade e conversa pessoal com alunos e professores. A faixa etária dos alunos varia de oito a 18 anos de idade. Essa conversa pessoal com alunos e professores duram em média cinquenta minutos, que é um ótimo tempo para ouvi-los e transmitir-lhes a Palavra do Senhor Jesus.

Temos também feito algumas palestras para pais de alunos, bem como para professores em datas  especiais.

Na igreja, nos cultos, tenho feito pregações expositivas e, na Escola Dominical, atualmente, temos estudado o Catecismo Maior da IPB. A classe dos adolescentes funciona aos sábados, após o ensaio do “grupo de louvor”, formado por alguns deles. O trabalho no campo missionário é desafiador. Desde que saímos do seminário sempre trabalhei em igrejas já organizadas.

 

Revista Ação Missionária: Se já teve experiência em outro campo da JMN?

Barro Alto é meu primeiro campo missionário. Algumas coisas são mais difíceis que outras, quando se compara a uma igreja organizada e estabelecida com um campo missionário. Contudo, é compensador ver o trabalho fluindo. Novas experiências e desafios com pessoas e com o próprio Senhor da Seara – Jesus.

 

Revista Ação Missionária: Como foi a adaptação da família em seu campo missionário?

Nossa adaptação no campo foi um pouco complicada, pois minha filha, então solteira, veio conosco e ficou apenas dois meses em Barro Alto, o casamento já estava marcado para o mês de abril de 2015. Aí foi campo novo, filha saindo do “ninho”, sendo que nosso filho já estava casado e residindo em São Paulo. Hoje, contudo, sou grato a Deus pela igreja onde ele me colocou para pastorear. Talvez nunca me tenha sentido tão pastor, quanto no campo missionário.

 

Revista Ação Missionária: Quais os pontos fortes do campo?

O ponto forte é que a igreja tem mostrado ânimo e os irmãos têm se esforçado na frequência aos trabalhos. Os adolescentes também têm “comprado” nosso plano de trabalho com eles. Têm se  esforçado indo aos sábados e domingos para os ensaios e, é com eles que mais tenho me empolgado e tenho trabalhado para deles termos uma boa liderança a médio prazo. Contudo, nem tudo são flores! Uma cidade com aproximadamente sete mil habitantes, incluindo a zona rural, cheia de “igrejas” que prometem de tudo para a população, não é fácil! As lutas são constantes e diárias. Com uma igreja pequena, a arrecadação da igreja é muito baixa, apesar de os membros serem dizimistas.

Isso nos limita a muitas coisas que seriam interessantes para o desenvolvimento do trabalho. Nossos instrumentos musicais, por exemplo, foram ofertas especificas para compra destes. A nova cozinha foi uma oferta, também para esse fim. O armário dessa nova cozinha foi conseguido através de um Bazar feito pela SAF. Assim, vamos lutando e sendo vitoriosos.

 

Revista Ação Missionária: Quais os desafios para o ano de 2018?

Para 2018, já acertamos com os professores (as) e daremos continuidade com nossa Capelania Escolar.

Daremos mais impulso às Sociedades Internas, (duas já organizadas: SAF e UPA). Com a igreja sendo encampada pelo Presbitério, algumas coisas (especialmente a parte financeira), serão mais fáceis de administrar. Que Jesus Cristo, o Senhor da Seara, continue nos ajudando em tempo todo, pois precisamos desesperadamente dele para toda boa obra. Até porque, a obra é dele.

No amor de Cristo.

 

Rev. Reinaldo