O município do Oiapoque originou-se da morada de um mestiço chamado Emile Martinic, primeiro habitante não-índio. Em 1907 o governo federal criou a primeira área militar no município, que serviu de abrigo a presos políticos. Alguns anos depois foi transferida para o distrito de Clevelândia do Norte. Para consolidar a soberania nacional foi criado o monumento à pátria indicando o marco inicial do território brasileiro. Oiapoque é uma palavra que vem do Tupi-Guarani e significa “casa do Waiãpis” ou “casa dos guerreiros”. O município nasceu em 1945 e recebeu esse nome exatamente por causa dos seus primeiros moradores, os índios Waiãpi.
O Oiapoque fica localizado no extremo norte do Brasil sendo a cidade mais distante da capital do estado do Amapá, fica a mais ou menos 580 km de Macapá. É ponto de referência quando se fala em extremos no Brasil, provavelmente você já ouviu alguém dizer “do Oiapoque a Chuí”. O município faz fronteira com a Guiana Francesa, por isso, o município recebe muitos franceses, como também surinameses, crioulos e índios.
A Igreja Presbiteriana do Oiapoque teve o seu início na casa da família Brito, no distrito de Clevelândia do Norte, bairro militar no município de Oiapoque. O Sargento Floriano Rodrigues de Brito e sua mãe Cemir Soares de Brito eram membros da Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro. Quando chegaram a Oiapoque, Cemir Soares solicitou, em 1976, ao Rev. Dr. Salomão Azula do presbitério do Pará-Amapá, um casal missionário para o município. Por isso é registrado o início do trabalho presbiteriano na cidade de Oiapoque no ano de 1976. Em 1977 o presbitério delega poderes ao Sargento Floriano, para adquirir terrenos na cidade para a construção do templo. Neste mesmo ano, o presbítero Abílio da Silva Coelho da Junta de Missões Nacionais (JMN) da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) viajou em um avião da Asas de Socorro para viabilizar o trabalho.
Desde então passaram alguns pastores por aqui, dentre eles: Rev. Gildarte Maria, Rev. Hideraldo Melo, Rev. Gilberto Francisco dos Santos, Rev. Sebastião Francisco de Paula, Rev. Fábio Ferreira Carlos, Rev. Manoel Bento dos Anjos, Rev. Luiz José dos Santos, Rev. Nielyton Vieira Dantas, Rev. Paulo Veiga, atualmente o pastor do campo sou eu, o Rev. Leonardo Fernandes dos Santos. Além desses, outros pastores passaram por aqui, mas infelizmente não temos registro da época deles.
Os anos de 2020 e 2021 não têm sido fáceis para ninguém, devido à pandemia, muito menos para as igrejas dos rincões do nosso Brasil. No início da pandemia, em 2020 quando tudo fecha, comércio, igreja e etc, eu fiquei sem saber como levar a Palavra de Deus para os irmãos da nossa congregação. Você pode dizer que a resposta é óbvia: por meio de Lives. Porém o que eu ainda não te contei é que em nossa congregação não são todos os que têm a oportunidade de ter uma internet em casa, além disso, alguns sequer têm um aparelho eletrônico para assistir as programações online. O valor mensal de uma internet de 3 megas está na faixa de 300 a 500 reais.
Como continuar levando a Palavra de Deus? Foi nesse momento que surgiu a ideia de transformar meus sermões em cartas e levar de casa em casa, não só para os irmãos da nossa igreja, mas para outras pessoas que seriam evangelizadas pelo escrito. Mas surgiu outro problema, nem todos sabem ler. O que fazer? Tive a ideia de gravar meus sermões em áudio e enviar via WhatsApp para alguém da família que tivesse um celular com dados móveis tentando contemplar todos os irmãos da congregação como também o maior número de pessoas pela cidade. Além disso continuei realizando visitas aos membros e à vizinhança da nossa congregação.
Nesses últimos anos o desafio tem sido alimentar o povo de Deus que está na cidade do Oiapoque vivendo no meio dessa pandemia. O alvo é ver em breve essa congregação cheia para honra e glória de Deus. Por isso pedimos que você contribua conosco por meio da oração.
Pedidos de oração
– Pela congregação do Oiapoque (vida social, emocional e espiritual);
– Família do obreiro;
– Saúde dos irmãos da nossa igreja e da família do Obreiro;
– Para que Deus frutifique o evangelismo que temos aqui realizado.

Rev. Leonardo Fernandes dos Santos